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Deuses e mitologia


Ateção Eu quero afirmar que as informações foram tiradas de outros site,eu criei esse site para: Pesquisas escolares,tirar curiosidades e colhecer a mitologia. Eu também gostaria de afirmar que essa fonte foram tiradas de varios sites.
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Amon

Amon

Iconografia

O deus Amon poderia ser representado de várias formas: como um animal, com um homem com cabeça de animal ou como um homem.

Os animais associados a Amon eram o ganso e o carneiro, podendo por isso o deus ser representado sob estas formas. Contudo, a representação como um ganso era rara. Como carneiro surgia como chifres curvados e com uma cauda curta (ovis platyura aegyptiaca).

Na forma híbrida podia surgir como um homem com cabeça de carneiro.

Amon era representado com um homem com barba postiça, de pele negra ou lápis-lazúli (uma alusão ao culto de Amon como um deus celeste). A sua cabeça era encimada por um disco solar, uraeus e duas plumas. Cada uma destas plumas encontrava-se dividida verticalmente em duas secções, que reflectiam a visão egípcia dualista (rio Nilo/deserto; Vida/Morte...) e horizontalmente em sete segmentos. Na parte posterior da coroa poderia levar uma fita vermelha. Na sua mão direita segurava um ankh e na esquerda o ceptro uas. Em algumas representações Amon surge com um falo, em resultado da sua associação com o deus Min. Amon era também considerado o rei dos deuses, muitas vezes era associado ao deus Rá (ou Ré) formando assim o deus Amon-Rá considerado o deus que traz o sol e a vida ao Egito. Era representado com a forma de um homem em túnicas reais com duas plumas no cabelo. O deus Amon era acompanhado de sua mulher Mut (representada num corpo de mulher mas com cabeça de abutre ou coroas).


[editar] Origens e evolução
Pensa-se que Amon seria um deus local de Hermontis. A referência mais antiga ao deus encontra-se nos Textos das Pirâmides que pertencem à época do Império Antigo. Nestes textos Amon surge como uma divindade menor, associada ao ar (brisa), protector dos navegantes.

A importância do deus cresceu após o Primeiro Período Intermediário, tendo atingido Tebas. Os reis do Império Médio, nomeadamente os Amenemhat fizeram de Amon o principal deus do Egipto, atribuindo-lhe características de divindade solar. Assim, Amon foi identificado com o deus Ré (ou Rá) de Heliópolis, através da forma Amon-Ré. Amon também substituiu Montu como deus de Tebas.

A importância de Amon atinge o auge durante o Império Novo, ápós a derrota dos Hicsos. A família real tebana que expulsou aquele povo asiático tinha o deus em elevada consideração e assim se explica a importância de Amon no Império Novo. O seu culto era tão importante nesta época que o deus se tornou o principal alvo a abater pelo faraó Akhenaton (também chamado Amenófis IV), que lançou uma reforma religiosa na qual Aton seria a única divindade que deveria ser adorada. Esta reforma (que para alguns autores é arcaizante pois procurava-se retomar às concepções solares do Império Antigo) manifestou-se apenas entre os membros do círculo de Akhenaton, já que o povo continuou a prestar culto a Osíris e a Amon. Durante os reinados de Tutankhamon, Ai e Horemheb, Amon voltou a ocupar o lugar de deus tutelar da dinastia.

Com a invasão do Egipto pela Assíria (671-663 a.C.) o deus não perdeu a sua importância. Por sua vez, os Núbios que tomaram conta do Egipto, formando a XXV dinastia, eram adeptos do deus, preservando o seu culto.

Segundo o relato Alexandre Magno teria consultado o oráculo do oásis de Siuá (onde Amon era associado a Júpiter), tendo o deus declarado-o como seu filho ao qual garantiu conquistas territoriais.

Os primeiros reis ptolemaicos apoiaram o culto de Amon por motivos políticos, porém quando Ptolemeu IX Sóter II destruiu Tebas com o objectivo de debelar uma revolta o culto ao deus sofreu um golpe.